21 de dezembro de 2010

Jogador por um dia!

Amigos,

Este sábado (18/12), no mesmo dia em que há 5 anos atrás o tricolor estava sendo tricampeão mundial no Japão, eu vivi outro momento de muita emoção. Tive a oportunidade de viver um dia como jogador do meu time, o São Paulo Futebol Clube!

Tudo começou há umas 2 semanas atrás, quando fiquei sabendo do evento "Jogue no Morumbi", organizado pela agência Futebol Tour. No mesmo momento confirmei a minha participação assim como a do meu pai e desde então não conseguíamos mais pensar em outra coisa.

De acordo com a divulgação do evento, teríamos um dia de jogador do Tricolor. Podíamos escolher qual uniforme (branco ou listrado) e qual a posição que gostaríamos de jogar. Fomos escalados para o jogo das 16h, no time listrado. Eu com a camisa 8 que já foi de Kaká e Silas e meu pai com a camisa 11 que já foi de Cafu e Zé Sérgio.

Durante estas 2 semanas, tentei ao máximo melhorar minha condição física, já que não tenho conseguido manter uma atividade física muito regular. E afinal, queria aproveitar este momento, que pode ser único, da melhor forma possível. Na minha cabeça só vinha um pensamento: "Preciso marcar um gol no Morumbi!".

Chegado o grande dia, a ansiedade era muito grande. Mal consegui almoçar! Queria ir logo para o estádio!

15h15 estávamos, eu, meu pai e minha namorada, entrando no estádio. Realizamos o check-in e ficamos aguardando a chegada dos nossos companheiros e adversários.

15h30 nos dirigimos ao vestiário utilizado pelos times visitantes, para trocarmos de roupa e colocarmos a camisa tricolor. Ao entrar, fomos surpreendidos com adesivos personalizados em nossos "boxes".

Devidamente uniformizados, entra em cena um preparador físico para nos ajudar no aquecimento e alongamento. Realmente estava me sentindo um profissional.

Em seguida fomos encaminhados para o vestiário principal. Vestiário utilizado pelo maior do mundo! E quando entramos, uma surpresa...Silas, o mesmo jogador citado por mim acima, era o técnico escolhido para nos dar a preleção. Muito simpático, nos deu algumas dicas, contou algumas curiosidades e desejando boa sorte, nos encaminhou para o túnel que dá acesso ao campo.

Antes de entrarmos em campo, ainda fomos surpreendidos mais uma vez com um vídeo motivacional, protagonizado por grandes ídolos de todos que ali estavam: Raí, Lugano e Rogério Ceni.
O vídeo mostrava alguns lances, reportagens e entrevistas deles. Confesso que nesta hora a emoção foi muito forte! Estávamos na boca do túnel!

Finalmente chegou o momento de subir para o campo. Parecia que o túnel tinha 10km de comprimento. Não chegávamos nunca! Mas pronto! Entramos em campo perfilados, ao som do hino tricolor! Mais um momento de muita emoção!

Após o hino nacional, sim, até isso teve, tivemos a oportunidade ainda de ver nossos nomes escalados no placar eletrônico.

Começa o jogo! Demora um pouco para se situar no campo. Ele é realmente muito grande!

Resumindo um pouco, o time branco abriu o placar. Minutos depois, tenho a minha primeira oportunidade. Após receber a bola na intermediária, percebo o goleiro levemente adiantado e tento encobrí-lo. Muito forte e a bola passa por cima dele e da trave também. Fiquei arrasado achando que tinha perdido A oportunidade. Nosso centro-avante empata logo em seguida. Time branco novamente na frente.

E finalmente chega o grande momento....mas este eu conto no próximo post.

Abraços!


No vestiário

Entrando em campo

Hino Nacional

Escalação no placar

15 de dezembro de 2010

A maior derrota do futebol brasileiro

Eduardo Tessler

De Porto Alegre (RS)

Há uma diferença fundamental entre a Seleção do Uruguai, que venceu a do Brasil na final da Copa de 1950 no Maracanã por 2 a 1 - de virada - e o Mazembe, desconhecida equipe do Congo que derrotou o Internacional ontem pelo Mundial da Fifa de Abu Dhabi: a equipe de Obdulio Varela e Gigghia jogava muito bem.

O Brasil chorou o "Maracanaço" e por 60 anos ninguém conheceu uma derrota mais vergonhosa. Desde ontem a façanha pertence à equipe gaúcha do Internacional, que sofreu 2 a 0 de um time ingênuo, amador, fraco, e com isso fica de fora da final do Mundial Interclubes, frustrando 10 mil torcedores que estão nos Emirados Árabes (média de US$ 5 mil gastos por cada um), 100 mil sócios e cerca de 4 milhões de colorados. O Mazembe não tem futebol para disputar a terceira divisão do Maranhão. Seria páreo duro para o pernambucano Ibis, considerado o pior time do mundo. Mas ganhou de um Inter nervoso, apagado, que só pensava na eventual final contra a Inter de Milão. Nunca houve vexame maior na história do futebol brasileiro.

Desde que o Inter ganhou a Libertadores da América, em agosto, o treinador da equipe, Celso Roth, só pensava na partida do próximo sábado. Foi aos poucos abandonando o Brasileirão e nem se preocupou com os sinais de que as coisas não andavam bem. Enquanto perdia para o quase rebaixado Avaí e empatava com o rebaixado Vitória - em casa - o treinador desdenhava os erros. Dizia apenas "nosso futebol está guardado para Abu Dhabi". Ficou tão bem guardado que ninguém encontrou.

A derrota faz parte do futebol. Há dois anos o Flamengo levou 3 a 0 do América do México no Maracanã. Uma vergonha. O Fluminense levou 4 a 1 da LDU. Um desastre. O Brasil foi eliminado da Copa da África pela Holanda e quatro anos antes, na Alemanha, pela França. Desilusão. Mas esses adversários têm tradição, qualidade, mesmo que tenham surpreendido o Brasil.

Levar 2 a 0 do desconhecido Mazembe será motivo de piada eterna para os colorados. A torcida do tradicional rival - Grêmio - vai confeccionar uma faixa com o nome da equipe do Congo para exibir em todos os clássicos Gre-Nal daqui para a frente. Até porque o Inter tem no currículo uma conquista de Mundial (2006) e agora, na melhor das hipóteses, um terceiro lugar. O Grêmio tem um Mundial (1983) e um vice.

Foram 90 minutos de terror. Uma equipe de jogadores experientes contra um bando de corredores, sem disciplina tática, mas que encontrou dois gols.

Trata-se do maior vexame da história do mágico futebol brasileiro. Só que a mágica, dessa vez, quebrou a varinha do professor Roth.

9 de dezembro de 2010

Da série: “não vivo de títulos…”

Vimos no Blog da Larissa Beppler e achamos ÓTIMO!!!


Por Larissa Beppler

Na onda da camiseta (única “estratégia” de marketing conhecida) recém-lançada pelo Corinthians, eis algumas sugestões personalizadas:

Não vivo de títulos, vivo de demagogia
Andrés Sanchez

Não vivo de títulos, vivo de confecção têxtil
Luís Paulo Rosenberg

Não vivo de títulos, vivo de biziness (sic)
Mario Gobbi

Não vivo de títulos, estou morto
Danilo

Não vivo de títulos, vivo de passado
Roberto Carlos

Não vivo de títulos, vivo de comida, cana e balada
Ronaldo

Não vivo de títulos e ganho 200 mil/mês
Souza

Não vivo de títulos, vivo de pensão da mãe Corinthians
Jogadores “expressivos” do elenco

Yo no vivo de titulos. Yo no estoy vivo. Estoy en el DVD
Defederico

Não vivo de títulos, vivo errando o gol
Iarley

Não vivo de títulos, digo pra ti, pra tu e pra tatu, que vivo de empates
Tite

8 de dezembro de 2010

Uma década de maus tratos?




Por Fábio Donatelli

A grande torcida do Palmeiras, fanática e apaixonada, foi a mais maltratada do país durante essa década. Para um clube que foi considerado por alguns veículos de comunicação o campeão do século XX, a primeira década do século XXI deve ser esquecida para sempre.

Os apaixonados torcedores vinham de uma década maravilhosa, acostumados aos títulos, com a maior infinidade de craques já vista no país. Desfilaram com a camisa alviverde na década de 90 craques como Edmundo, Mazinho, Cesar Sampaio, Djalminha, Rivaldo, Alex, Muller e Marcos; e outros tantos jogadores que marcaram época no futebol brasileiro: Evair, Zinho, Edilson, Rincón, Luisão, Cafu, Antonio Carlos, Roberto Carlos, Cleber, Junior, Arce, Paulo Nunes, Alex, Cafu, Flavio Conceição, Euller... Todos com passagens pela seleção e alguns titulares em Copas do Mundo. Esse era o costume do torcedor do Palmeiras durante toda uma década.

Até que veio o século XXI. E com ele, o fim da parceira Palmeiras Parmalat, de tanto sucesso para ambas as partes. E o que se viu a partir daí são episódios que a torcida prefere esquecer: rebaixamento em 2002, humilhações na Copa do Brasil para Asa de Arapiraca, Vitória, Santo André, Ipatinga, Sport e Atlético-GO, 2 derrotas para o São Paulo na Libertadores, apenas 1 final de campeonato Paulista (o título em 2008), 4º lugar no campeonato brasileiro como melhor resultado e a vergonhosa derrota para o Goiás na Sulamericana. Esse é o costume do torcedor do Palmeiras nessa primeira década do século XXI.

A época da co-gestão Palmeiras Parmalat chama atenção não somente pelo declínio do clube após o fim da parceria, mas também quando buscamos o longínquo ano de 1976, ano do último título antes da fila de 17 anos. Dentre os fatos acontecidos nesses 17 anos, podemos citar que foram apenas 2 finais: Uma derrota para o Guarani em 1978 no Campeonato Brasileiro e outra para a Inter de Limeira, na final do Paulistão de 1986. E tantos outros momentos que lembram o período atual do clube: derrota para o Bragantino no Paulistão, disputa da Taça de Prata em 1981 e 1982 por não ter se classificado entre os 6 primeiros do Paulista e poucos jogadores com nível de seleção brasileira.

O diagnóstico de tudo isso é um só: administração profissional. Não é a toa que o Palmeiras, durante a parceria com a Parmalat ganhou muitos títulos: havia uma administração profissional, gestores bem remunerados e um plano estratégico voltado para fazer ambas as partes crescerem em seus negócios. O Palmeiras chegou a Campeão da América e a Parmalat conseguiu um dos maiores aumentos de vendas entre todas as empresas brasileiras. Sem a administração profissional, somando-se os 17 anos do período de 1976 a 1993 e mais os 9 anos da saída da parceria, de 2001 a 2010, são 26 anos com apenas 3 finais e um título paulista.

Está mais do que provado que a política dentro do Palestra Itália é a principal fraqueza do clube, ainda mais depois das contratações sem sucesso de Luxemburgo, Muricy e Felipão (até agora). As brigas internas, a disputa pelo poder a qualquer custo, levam a uma insuportável pressão no dia a dia, que impedem um planejamento e execução de qualquer plano que possa vir a dar certo. Enquanto alguns trabalham, a maioria atrapalha e o clube segue sem caminhar rumo ao profissionalismo. Do outro lado, insatisfação dos torcedores de verdade e politicagem que chega a algumas torcidas organizadas.

E pra piorar ainda mais a situação, outros clubes que já estavam na frente em termos de administração, seguem ampliando sua vantagem sobre o Palmeiras. Essa situação é refletida em títulos, disputas da Libertadores, jogadores mais competitivos e novos ídolos dos clubes. Não é a toa que Inter, São Paulo e Cruzeiro tenham sempre times competitivos, disputem títulos e passem longe da queda para a 2ª divisão, mesmo não sendo as maiores torcidas do Brasil. Até o arqui-rival Corinthians mostrou ter aprendido com a Série B. Em outros tempos, uma derrota como a que aconteceu para o Flamengo na Libertadores, não seria esquecida tão facilmente e o clube não estaria lutando pelo título na última rodada do Brasileirão. E foi esse aprendizado da queda para a Série B que levou o Corinthians a colocar profissionais remunerados em algumas de suas áreas, como o marketing, que tem uma estrutura razoável para o padrão do futebol Brasileiro e ajuda o clube a ter o maior faturamento do país. Não dá para fazer futebol, sem ser profissional.

Aos apaixonados palmeirenses, dói saber que essa próxima década pode ser tão ruim ou pior do que a que passou, se nada mudar lá em cima. Mas a esperança está sempre concentrada na força da torcida. Um clube como o Palmeiras, se bem administrado e com o amor da torcida, volta a ser competitivo como na década de 90, em poucos anos.

1 de dezembro de 2010

O jogo mais chato da história!

Esse jogo deveria estar bem chato. Reparem que a torcida desistiu de prestar atenção e resolveu imitar o bandeirinha.
Assistam que o vídeo vale algumas risadas!!!!