7 de setembro de 2010

Privilégio


Rogério Ceni. São Paulo Futebol Clube. 20 anos.

É difícil encontrar palavras pra descrever o que isso significa para nós, são-paulinos.
No futebol, se o seu time não tem um título, nada impede que um dia ele seja conquistado. Se não tem um estádio, ele pode ser construído. Há certas coisas, porém, que não se pode comprar. 
Não se pode, por exemplo, fazer um "planejamento" para criar um mito desse porte. Não dá pra fazer parcerias, chamar marketeiros ou cineastas para que isso aconteça. 
Meu sentimento, como torcedor, é que sou um verdadeiro privilegiado. Iluminado por ter vivido esses 20 anos, e os próximos que virão (tomara que muitos!), com o nosso capitão em campo. 
Não nasci nem muito antes do tempo, para ser muito velho para acompanhar nosso tricolor nesses anos, e nem sou tão novo, a ponto de não ter a capacidade de entender o tamanho da história deste ídolo.
Sei o quanto ele sofreu de 97 a 2004, jogando com zagueiros limitadíssimos à sua frente, e aguentando desconfianças sobre sua capacidade e até mesmo seu possível "pé-frio".
E sei que as conquistas, a partir de 2005, foram muito comemoradas pela importância que tinham por si só, mas também porque faziam justiça ao esforço, dedicação, e amor deste grande são-paulino.
Por isso, tudo o que posso dizer a Rogério Ceni é: OBRIGADO.
Aos não são-paulinos, fica o meu lamento. Pois nunca saberão o que é ter um mostro sagrado em campo por tanto tempo. Um goleiro-artilheiro. Quando ele não joga, não parece que é o SPFC.
Vai ser difícil, mas um dia ele vai parar.
E aí, diremos: SÓ NÓS TIVEMOS ROGÉRIO CENI!!!
VIDA LONGA AO REI!

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